Torres: Aldeia de Portugal

Tal como anunciado no convite dirigido a todos os torrienses, teve lugar, no passado dia 13 de agosto, ao final da tarde, uma sessão de esclarecimento sobre o projeto “Aldeias de Portugal”. Esta sessão contou com a presença de duas responsáveis pelo projeto, tendo a Dra. Carmo Ambrósio explicado quais os requisitos exigidos na candidatura, as etapas já cumpridas e aquelas que se seguem. A parte mais burocrática já foi feita, bem como a sessão online em que a aldeia de Torres foi apresentada a uma Comissão de Avaliação das Aldeias de Portugal. Muito recentemente, esta Comissão deliberou atribuir a Classificação Aldeia de Portugal à aldeia Torres, conferindo-lhe os seguintes fatores de diferenciação: Festas e Sabores, História, Arte e Espiritualidade.

A etapa seguinte é a realização do “Plano de Valorização da Aldeia”, uma espécie de plano de atividades, que será elaborado com a participação de todos os habitantes, que identificarão necessidades e apresentarão sugestões de atividades. Posto isto, proceder-se-á à assinatura da Carta de Compromisso de Adesão à Rede “Aldeias de Portugal” para finalizar a formalização do processo de adesão.

A entrega do certificado ocorrerá durante a Festa do Bunho e do Junco, provavelmente na tarde do dia 9 de outubro. 

Uma parte do público presente na sessão de esclarecimento, orientada pela Dra. Carmo Ambrósio.

“Cinema na Eira” em Torres

No passado dia 12 de julho, noite de lua cheia, noite quente de verão, a aldeia de Torres teve o privilégio de integrar a 4ª Mostra de “Cinema na Eira” e, deste modo, assistir à exibição do documentário Festa do Bunho e do Junco (de Artur Castro). Estiveram presentes muitos associados, habitantes de Torres e seus familiares, bem como emigrantes com fortes ligações afetivas à sua terra natal. Foi uma sessão repleta de emoções, memórias e também de homenagem a quem já partiu.

Integrado no projeto Herança DOCS Bairrada do CineClub Bairrada, o público assistiu ainda a uma parte do testemunho do Sr. Alexandrino Neto, que leu o seu poema “Amada Torres”, bem como a uma parte do episódio dedicado à carpinteira de Torres, Maria Natália Pereira. Todas as apresentações foram aplaudidas com muito entusiasmo e emoção, e o desejo de todos é que Cinema na Eira volte, mais e mais vezes, a Torres!

O Sr. Alexandrino Neto, a ler o seu poema “Amada Torres”