Concerto de natal em som e imagem

Ainda a propósito do concerto de natal, publicamos alguns vídeos.

“Corre caballito” interpretado por Francisco Manuel, Ana Filipa, António, Gaspar e Luís Balancho.

Leitura do poema “Amada Torres”, da autoria de Alexandrino Neto, emigrante em S. Paulo (Brasil)
“Noite Feliz”, interpretada por Marianne van Gool – Moerings na harpa e Susana Silva na flauta de bisel

A “Marcha das Pastorinhas”, canção de natal com mais de 50 anos, recuperada com a imprescindível colaboração do Sr. Alcides Maia (música) e da D. Graciete Pereira (letra)

Concerto de Natal

A Associação Recuperar a Aldeia de Torres não quis deixar passar em branco esta quadra natalícia na aldeia de Torres. Por isso, organizou um pequeno concerto de Natal, que teve lugar na tarde do dia 26 de dezembro, na capela, para o qual convidou a população local, amigos e todos aqueles que se quisessem juntar. Participaram instrumentistas de harpa, piano, flauta transversal e flauta de bisel, que executaram temas natalícios de diversas partes do mundo.

Público presente na capela de Torres
O tema “Linda Noite” interpretado por Ana Filipa, António Pedro e Francisco Gaspar Balancho

Foram igualmente cantados temas populares de Natal, um deles a “Marcha das Pastorinhas”, cuja partitura, com mais de 50 anos, estava na posse de um exímio tocador de saxofone, o Sr. Alcides Maia, sendo que a letra foi recuperada graças à boa memória da D. Graciete Pereira e à das demais senhoras de Torres. Com a colaboração de todos, a Marcha foi escrita, ensaiada e de novo cantada!

Nesta tarde de inverno também se fez presente o nosso associado há muito emigrado no Brasil, o Sr. Alexandrino Neto, que nos fez chegar o seu poema “Amada Torres”, que foi lido e que a todos tocou, pela saudade transmitida e que é sentida por todos aqueles que partem para longe e que muitas vezes não voltam a residir na sua aldeia natal.

Leitura do poema do Sr. Alexandrino Neto

Foi ainda feita uma pequena dramatização, adaptando um conto de natal de Miguel Torga à realidade de Torres, sendo o Garrinchas substituído pelo mendigo Manuel Marau, que por estas terras estendia a mão à caridade, sendo bem recordado pelas pessoas de mais idade.

No final, é cantada a Salvé Rainha

Terminámos este momento de alegria, de espírito natalício e de boas memórias com a distribuição, por todos os presentes, de doces próprios da época.

Esta foi uma atividade que a todos encheu de alegria e boa disposição, que se concretizou graças à colaboração, empenho e dedicação de muitas pessoas e que, por momentos, suavizou os dias árduos dos trabalhos na terra.