A situação sanitária atual impossibilitou a realização da 2.ª edição da Festa do Bunho e do Junco. Não obstante, os elementos da Associação e os habitantes da terra uniram-se num esforço comum para assinalar o 1.º aniversário da Festa do Bunho e do Junco, um evento que foi inédito e singular na vida de Torres. Não foi possível vir para a rua com tasquinhas, cortejo, música, ajuntamentos, mas, nos dias 3 e 4 de outubro, os habitantes deram um ar festivo às ruas com enfeites naturais e objetos do uso quotidiano; no pátio da sede da Associação Recuperar a Aldeia de Torres, os artesãos trabalharam o bunho e o junco com entusiasmo e os artistas plásticos expuseram, em vários espaços, os seus trabalhos, em pintura, em fotografia, em barro, em renda.
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/torres_2020-498x1024.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/IMG-20201004-WA0018-1-1024x576.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/IMG-20201004-WA0023-1-1024x576.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/IMG-20201004-WA0022-1-1024x576.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/IMG-20201004-WA0019-3-1-1024x576.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/20201003_164050-1-1024x768.jpg)
![](https://torresbairrada.pt/wp-content/uploads/2020/10/IMG-20201005-WA0000-2-576x1024.jpg)
Foi também possível visitar uma exposição de móveis e objetos recuperados, pinturas e peças antigas.
Numa oficina de carpintaria desativada, passou um pequeno documentário sobre as mulheres de Torres e a sua importância na economia local, da autoria de Isabel Carvalho. Foi notória a alegria que transpareceu no olhar destas mulheres quando se viram documentadas, por sentirem que o trabalho árduo e muitas vezes solitário que realizam era apreciado, valorizado e dignificado por alguém vindo de fora.
Esperamos realizar em 2021 uma nova edição da Festa do Bunho e do Junco, com mais alegria, público e melhores condições sanitárias!
1 comentário
Ana Filipa Balancho · 5 Outubro 2020 às 18:28
É surpreendente ver, através do trabalho da Associação, o brio da gente bairradina que, mesmo em tempo de isolamento, arregaça as mangas para mostrar a alegria com que realiza a sua labuta diária. Bem hajam pelo orgulho que demonstram em não deixar morrer estas tradições.
Os comentários estão fechados.