No sábado, dia 18 de janeiro, na Adega do Avelar, em Torres, reuniram-se os artistas plásticos Rui Pedro Bordalo, Manuela Vaz, Goreti, Isabel Carvalho, Gustavo Sanches de Castro e os arquitetos Olga Santos e Rogério Silva, a convite de Olga Santos Galeria e com o apoio da Associação Recuperar a Aldeia de Torres. O principal objetivo deste encontro foi realizar um dia aberto de trabalho para o projeto Reabilitar-nós, com o intuito de começar a programar a Festa do Bunho e do Junco de 2025. Depois de visionar o projeto apresentado ao município de Anadia pela arquiteta Olga Santos, o grupo partiu para o terreno.
Este projeto de reabilitação urbana, num percurso de 1800 metros, da Fonte da Cuba à Lagoa, passando pela Capela de Torres, recupera a memória do lugar, transformando-a num livro aberto com leitura contemporânea, criando memória para o futuro.
Neste percurso (da Cuba à Lagoa), os motivos multiplicam-se e deixam evidenciar a riqueza do território envolvente, as vinhas e a lagoa, sem esquecer as histórias que por ali passaram ao longo dos tempos. Motivado pela beleza da paisagem, o grupo teve oportunidade de recolher os registos que a lente não engana e deixa pretexto para trabalho e discurso de ideias a apresentar em outubro de 2025, na festa do Bunho e do Junco que irá ter a sua sexta edição.
O trabalho e o percurso foram profícuos e, ao fim da tarde, quando todos regressaram ao ponto de partida para uma merenda bem merecida, a cavaqueira foi bastante partilhada com ideias deveras inovadoras e oportunas.
Quando uma aldeia como a de Torres suscita o interesse daqueles que a visitam, com o intuito de procurar com as suas ideias a valorização da mesma, isso é motivo de orgulho para todos os que nela nasceram ou que, sem nela nascerem, se apaixonaram por ela.
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